domingo, 17 de outubro de 2010

Resistance 3

Enfraquecida e sem recursos, a espécie humana apela para o canibalismo


A edição de número 211 da revista Game Informer chegou às bancas norte-americanas nesta semana, tendo como destaque de capa Resistance 3 — jogo de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela Insomniac Games, exclusivamente para o PlayStation 3. O usuário Foxmann250, dos fóruns oficiais da desenvolvedora, adquiriu uma cópia e já compartilhou os principais detalhes da matéria.

Recapitulação rápida

Depois de uma breve conversa a respeito dos rumos da Insomniac como desenvolvedora multiplataforma (para projetos ainda não anunciados), houve uma recapitulação dos eventos de Resistance 2.

Em Resistance 3, os jogadores acompanharão a jornada de Capelli, que agora vive com Susan, a irmã de Hale (protagonista dos jogos anteriores, resistente ao vírus Chimera). Percebendo que seu filho foi infectado, Capelli parte em busca de Malikov — personagem responsável pelo desenvolvimento de uma vacina especial e que resistiu aos ataques alienígenas.


Derrota iminente

O cenário global não é animador: as espécies Chimera já praticamente ganharam a guerra contra os humanos, passando a dizimar as grandes cidades em um ritmo lento, mas constante. Os poucos sobreviventes formam grupos de resistência ao redor do globo, improvisando até mesmo na hora do combate.

Como não há mais nenhuma fonte de alimentação elétrica remanescente, os sobreviventes têm que invadir as embarcações alienígenas e roubar os núcleos de energia modificados. O fato mais perturbador, revelado pela revista, é que não há mais comida no planeta... Como consequência, os humanos devoram a própria espécie, apelando para o canibalismo.


Partindo para a prática

A participação dos vários personagens permite que a desenvolvedora trabalhe mais uma vez com as modalidades de campanha cooperativa, muito embora desta vez não haja espaço para histórias paralelas, como em Resistance 2. Entre os mapas online mais fechados, para disputas diretas, está um situado em uma prisão africana.

No terceiro capítulo, os jogadores terão o primeiro contato com as plantas alienígenas, que explodem mediante o impacto com os disparos das armas. Alguns soldados invasores podem saltar de terraço para terraço (nas grandes cidades), atirando por cima da sua cabeça, o que aumenta consideravelmente a dificuldade das partidas.


O que dificulta ainda mais o trabalho dos aventureiros em Resistance 3 é a nova inteligência artificial, a qual permite que inimigos escalem paredes e outros objetos em busca por posições de vantagem. Eles também atravessam janelas.

As novas armas

A grande novidade do arsenal é a Mutator, capaz de disparar névoas químicas que queimam a pele dos adversários, fazendo com que bolhas saltem de suas peles. Os mais atingidos explodem, causando dano aos outros soldados que estão por perto. O disparo secundário dessa arma faz com que os soldados Chimera enlouqueçam, passando a atacar os próprios companheiros.

Além da arma Mutator, outros clássicos como a Bullseye, Magnum, Auger e Carbine ressurgirão. Assim como visto em Ratchet & Clank, elas poderão ser aprimoradas através do uso e da experiência de combate. Finalizando a seção de equipamentos e retomando a questão do improviso, temos as granadas: agora feitas a partir de latas de comida, contendo pregos e explosivos em suas partes internas.


Uma grande promessa

Além do que foi trazido pela Game Informer, JStevenson (o gerente de comunidades da desenvolvedora) confirmou a volta do Weapon Wheel — o seletor de armas radial, que todos aprovaram no primeiro jogo da franquia.

Resistance 3 já empolga, principalmente pelo clima mais sombrio, pelos gráficos aprimorados e pelas reviravoltas na guerra entre humanos e alienígenas. De acordo com o planejamento da Insomniac Games, o FPS chegará ao mercado em 2011.